terça-feira, 21 de abril de 2015

O Conto da Princesa Kaguya



     Baseado no folclore japonês, o filme de animação O Conto da Princesa Kaguya (Kaguyahime no Monogatari), de Isao Takahata (estúdios Ghibli), estreou à pouco em Portugal e, como tal, eu não poderia deixar de o ver! E adorei!
     Muito resumidamente, o filme é sobre um cortador de bambu que encontra uma pequena princesa dentro de um rebento. A partir daí, decide, em conjunto com a sua mulher, criar a menina, que agora se transformou num bebé, e fazer dela uma pessoa importante e digna, o que a levará a viver na capital, junto das grandes personagens da nobreza. É retratada a sua vivência enquanto camponesa, numa aldeia, e depois enquanto princesa, na grande cidade, acompanhada de tudo aquilo que terá de enfrentar em busca da felicidade por que tanto anseia.
     Todos os filmes de animação japoneses que vi até hoje (vários deles dos estúdios Ghibli) apresentam algo em comum: são lindos e transportam-nos para uma dimensão mágica, sonhadora e misteriosa, que nos alicia de tal forma que sentimos tudo com maior intensidade! Pelo menos é o que me acontece...
     É impossível não acabar este filme a "chorar por mais", especialmente para os amantes da cultura japonesa (como eu), embora as lágrimazinhas no final do filme não se tenham devido somente a isto (quem já viu sabe a que me refiro).
     Para começar, há que notar, logo desde início, as imagens e os traços que fluem tão encantadoramente que, mesmo sem som algum, a história se torna logo bonita e algo que vale a pena ver. Depois, a história em si tem um significado e uma moral tão importantes, mesmo nos dias de hoje, que ao assistir à mesma é impossível não fazer uma reflexão sobre nós mesmos e o que nos rodeia e nos faz verdadeiramente felizes.
     Por fim, há uma tristeza e uma felicidade inerentes, que se alternam e complementam de uma maneira tão parecida com o que acontece na vida real que podemos chegar a sentir em conjunto com a personagem. E, embora possa haver muitos momentos maus, nada suplanta a felicidade nas pequenas coisas, resultando na conclusão final: a vida é realmente uma dádiva.
     Tudo isto imbuído num filme de animação... não acham também que vale a pena ver? Eu aconselho vivamente, mas há gostos e gostos... Mesmo assim, é sempre bom experimentar!

     Para quem quiser ver, deixo aqui também um link para dois trailers no youtube, o primeiro uma versão reduzida do original e o segundo em inglês:
https://www.youtube.com/watch?v=W71mtorCZDw
https://www.youtube.com/watch?v=qzVZzid2aI4

Até à próxima!

domingo, 19 de abril de 2015

Duas ideias para pintar as unhas ~ Primavera 2015

     Agora que já é Primavera, e embora o tempo teime em mudar constantemente, as unhas começam a pedir por cores mais vibrantes e coloridas, nem que seja apenas para alegrar o dia!
     Por isso, trago aqui duas ideias para esta estação, uma mais vistosa que outra, para diferentes gostos, utilizando o mesmo verniz de base. E, caso queiram, podem sempre utilizar outras cores. Experimentar é a palavra de ordem!

1º Turquesa: Nº389, KIKO
2º Amarelo: Nº600, KIKO (efeito cracking)



1º Turquesa: Nº389, KIKO
2º Azul brilhante: Nº15 underwater love (sparkling sugar), Essence


     Não se esqueçam de pôr verniz transparente próprio antes (base coat) e depois (top coat), para garantir os melhores resultados, proteger as unhas e prolongar a duração do verniz. ;)

     Até à próxima!

terça-feira, 14 de abril de 2015

DIY ~ Pulseira com berloques

     Desta vez trago um DIY de uma pulseira muito gira, que, para além de ser para nós mesmas, também pode servir como um presente simples e perfeito para uma amiga.
     O melhor é que, escolhendo fitas de diferentes cores e diferentes pendentes, é possível fazer uma infinidade de pulseiras variadas, por isso façam tudo a vosso gosto e dêem o vosso toque pessoal.


     Primeiro, é necessário arranjar uma boa quantidade de fita, da cor e feitio que mais vos agradar, como vem neste rolinho (comprei-o numa loja do chinês). Também será necessário uma argola/pulseira grande de metal (ou de qualquer outro material que prefiram ou tenham para reaproveitar), sendo que eu reutilizei uma pulseira já muito antiga. Por último, só falta adicionar os pendentes que melhor acharem que combinam com a fita.


     Para começar a compor a pulseira, também será necessário uma pistola de cola quente e alicates, para ajudar a colocar os berloques no final.
     No meu caso, também tive de formar novas argolas, uma vez que a grossura da pulseira não permitia colocar os pendentes com as argolas que já possuíam. Então, juntei-os a umas novas que fiz com arame. Para isso, usei a parte mais interior do alicate de baixo (na imagem) para cortar o arame com o tamanho pretendido e usei o de pontas arredondadas (o de cima) para ajudar a enrolá-lo, formando uma nova argola.


     Depois de ter estes materiais prontos, vamos então começar a enrolar a fita na pulseira. Basta colocar um pouco de cola quente em qualquer parte da argola e enrolar a ponta da fita, segurando bem até secar. De seguida, não há grande ciência: basta ir enrolando a fita à volta da pulseira, verificando sempre que esta fica bem apertada, o que ainda pode levar um tempinho, principalmente se se tiver de estar sempre a passar o rolo pelo meio.


     Agora é só continuar até dar uma volta completa e, caso tenham que parar, podem sempre colocar um alfinete para segurar a fita. Eu ainda dei mais uma volta, porque achei que ficava melhor assim, mas fica ao vosso critério, até porque depende do material escolhido para esta tarefa. Assim que estiver terminado, é só cortar a ponta da fita e usar novamente cola quente (não é preciso muito) para segurá-la.


     E já está! Agora é só ornamentar a gosto! Eu reaproveitei uns pendentes de outra pulseira antiga que se estragou e decidi também usar o resto da fita para criar um laço, colando-o depois pela base com mais cola quente.


     

















     Espero que tenham gostado e boa sorte! ;)